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INSS vs Renda Fixa: Quanto você perde ao contribuir por 30 anos?
Como o desconto do INSS compromete o seu futuro financeiro E por que investir por conta própria pode ser o melhor caminho
Se você trabalha com carteira assinada, todos os meses uma parte do seu salário vai direto para o INSS. Esse desconto automático muitas vezes passa despercebido, mas ao longo das décadas pode representar um valor significativo e, para muitos, até mesmo uma oportunidade perdida de independência financeira.
O que você paga ao INSS (e sem perceber)
Considerando um trabalhador que recebe R$2.000 por mês, a contribuição mensal ao INSS (alíquota média de 8%) fica em torno de R$160. Em 30 anos, esse trabalhador terá pago ao governo nada menos que R$57.600.

Embora o sistema previdenciário prometa devolver esse valor em forma de aposentadoria, a prática revela um cenário bem diferente. Segundo dados do próprio governo (Boletim Estatístico da Previdência Social, 2023), 73% dos aposentados recebem apenas um salário mínimo, atualmente R$1.412. Já as aposentadorias especiais e os altos benefícios são privilégio de categorias específicas, como servidores e políticos.
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E se você investisse esse dinheiro por conta própria?
A conta é simples. Vamos supor que, em vez de entregar R$160 ao INSS, o trabalhador investisse mensalmente esse valor em um título conservador do Tesouro Direto, como o Tesouro Selic. Considerando um rendimento médio real de 0,7% ao mês (já descontada a inflação), ao final de 30 anos o montante acumulado chegaria a R$281.000.
Esse valor geraria uma renda passiva de cerca de R$1.870 mensais, líquidos. Mais que o dobro de quem depende do INSS e, ainda por cima, sem as incertezas políticas e as reformas que constantemente alteram as regras do jogo previdenciário.

Estudos de comparação: aposentadoria privada x INSS
Estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT, 2022) indicam que investimentos em renda fixa ou fundos de previdência privada apresentam rendimentos médios de 1,2% ao mês brutos. Mesmo com taxas e impostos, ainda superam em muito a rentabilidade implícita do INSS.
Além disso, um levantamento da FGV (2021) mostra que as reformas previdenciárias ao longo das últimas duas décadas reduziram o valor real das aposentadorias, enquanto a expectativa de vida cresce. Ou seja: a promessa estatal tende a ficar cada vez mais distante.
O INSS não é previdência. É confisco.
A dura realidade é que o INSS funciona mais como um imposto do que como uma previdência real. Você é obrigado a contribuir, mesmo que tenha condições de criar um plano de aposentadoria próprio e melhor.
Enquanto isso:
Trabalhadores comuns se aposentam com 1 salário mínimo;
Políticos e servidores têm aposentadorias precoces e vantajosas;
Você fica financiando um sistema que beneficia poucos e penaliza muitos.
Conclusão: a conta não fecha
Esperar que o INSS resolva seu futuro financeiro é um risco alto e um custo ainda maior. Quem depende exclusivamente dele se aposenta pobre e muitas vezes tarde demais para aproveitar a vida.
OPINIÃO ONDA DE LUCRO
Na nossa visão, o sistema previdenciário brasileiro serve mais para sustentar privilégios do que para garantir justiça social. A obrigação de contribuir ao INSS é uma violência financeira contra quem trabalha e poderia ter liberdade de escolha. A melhor saída é assumir o controle desde já, investindo de forma disciplinada e sem esperar favores de Brasília.
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